Ciência Virtual - 6º ano

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Água

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Água


A água ("hidróxido de hidrogênio" ou "monóxido de di-hidrogênio" ou ainda "protóxido de hidrogênio") é uma substância líquida que parece incolor a olho nu em pequenas quantidades, inodora e insípida, essencial a todas as formas de vida, composta por hidrogénio e oxigénio. É uma substância abundante na Terra, cobrindo cerca de três quartos da superfície do planeta, encontrando-se principalmente nos oceanos e calota polares, mas também em outros locais em forma de nuvens, água de chuva, rios, aquíferos ou gelo, para além da que está contido nos organismos. A fórmula química da água é H2O.
Estados líquidos da água
A água têm 3 estados: estado líquido, estado gasoso, e estado sólido.A água nos rios e mares é líquida.Nas regiões polares e em cima das montanhas mais altas, a água está na fase sólida (gelo ou neve).Misturada com o ar, a água concentra-se em forma de vapor de água e invisível, considerada sua fase gasosa.Todos os materiais são formados por átomos, dos quais existem mais de cem tipos.Eles, não são sempre iguais e podem se arrumar de formas diferentes e cada forma é um material diferente.As moléculas são conjuntos de átomos.

Num material sólido, as moléculas ficam bem juntinhas e arrumadas.Quanto mais juntinhas, mais se atraem e mais mantêm a mesma posição.A forma dos materiais sólidos é bem definida e seu volume é constante por seu movimento resumir-se uma ligeira vibração.

Num material líquido, as moléculas estão mais distantes e se atraem menos.Podem assim se movimentar com maior rapidez.Os materiais líquidos têm volume constante, mas o contínuo deslizar das moléculas umas sobre as outras faz com que sua forma seja variável: eles assumem a forma da vasilha onde forem colocados.

Num material gasoso, as moléculas movimentam-se muito depressa e de modo totalmente desordenado.Esses movimentos levam as moléculas a se afastar o máximo possível umas das outras, ocupando todo o espaço disponível.Por isso, os materiais gasosos, variam tanto de forma como de volume.


Ciclo da água na natureza


A água das nascentes pode se juntar e formar um lago ou uma corrente de água, que acaba em algum riacho ou rio.Os rios se juntam e suas águas correm (são drenadas) para o mar.
Enquanto isso acontece, uma parte da água está sempre evaporando e subindo ao ar.E o tempo todo o vapor de água que está no ar condensa e cai na forma de chuva ou neve.Ou seja, a água percorre um ciclo sem começo e nem fim.
As águas que participam do ciclo hidrológico (ciclo da água e ciclo hidrológico são as mesmas coisas.São o caminho circular das águas da superfície terrestre para o ar e do ar para a superfície terrestre, por meio das mudanças de fase.) podem mudar de lugar quando são levadas pelo vento, pela chuva ou pela correnteza dos rios.Também podem mudar de fase: ás vezes estão na fase líquida, ás vezes na fase sólida e ás vezes na fase gasosa.
Tratamento da água

A água das represas em geral contém o mesmo tipo de sujeira que há nos rios.Por isso, antes de ser levada pelos canos ás casas da cidade, a água passa por uma estação de tratamento, onde é tratada ou purificada.
Chegando á estação de tratamento, a água vai para um tanque de floculação (local onde a água é misturada com substâncias que "grudam" nas sujeiras sólidas, formando com elas grandes flocos).
A floculação deixa as sujeiras mais densas e apressa sua queda para o fundo do tanque.A água floculada vai então para um tanque de sedimentação (local onde os flocos formados descem pouco a pouco para o fundo do tanque e aí se depositam).
Quando um material sólido (sedimento) se deposita no fundo de um recipiente com líquido, dizemos que houve decantação ou sedimentação.A sedimentação é a primeira etapa do tratamento da água realizada nas estações de tratamento.
Quando sai dos tanques de decantação, a água já está livre da sujeira mais grossa.Depois da sedimentação, a água passa para um tangue de filtração.O carvão e a areia agem como filtros que seguram as impurezas ainda presentes na água.Conforme a água passa pelo filtro, as impurezas vão aderindo aos seus grãos.A água continua passando e sai por baixo.
Quando sai do tanque de filtragem, a água parece estar completamente limpa, por estar transparente.Mas ainda pode contar microrganismos causadores de doenças, pequenos o suficiente para passar entre os poros do filtro de areia.Por isso a água pasa por um tangue que cloração.
Essa água tratada segue por canos grossos para grandes caixas-d'água situadas em locais altos e daí distribuída.

Poluição da água

Quando despejamos os esgotos das casas nos rios e nos lagos, não estamos apenas tornando a água imprestável para nosso consumo.Estamos também contribuindo para acabar com a vida existente nessa água.Os microrganismos que nela vivem normalmente encaram o material que vem do esgoto como um banquete maravilhoso, que nunca acaba.A fartura desse alimento faz com que os microrganismo se multipliquem acima do normal.

Para se reproduzirem tanto assim, os microrganismos precisam de muito gás oxigênio, que retiram do ar dissolvido na água.Depois de algum tempo, o gás oxigênio acaba.Os microrganismos começam a morrer e, com eles, todas as outras formas de vida que haviam antes na água, inclusive plantas e animais aquáticos.Nessas condições, microrganismos que não usam gás oxigênio podem se desenvolver e sua atividade produz gases malcheirosos.

O rio, o lago ou a repressa estão mortos.Foi isso, por exemplo, que aconteceu com parte dos rios Tietê e Pinheiros, que cortam a cidade de São Paulo.

Para isso há soluções.Não são simples, nem baratas, mas funcionam.É possivel, por exemplo, tornar o rio "vivo" novamente tratando o esgoto antes de lançá-lo aos rios.Ou aumentar a velocidade de vazão do rio e retirar o material que já se depositou no fundo.Os rios Tâmisa, na Inglaterra, e Sena, na França, são bons exemplos de recuperação de rios mortos.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Rochas

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Rochas

Conceito de rochas

Rochas são agrupamentos de minerais e podem ser classificados como: magmáticas ou ígneas, sedimentares e metamórficas.

Principais características das...
Rochas magmáticas

As rochas magmáticas são formadas pela lava (magma) que se esfriou e se solidificou ao sair do interior da Terra, e também por cristais de várias cores e diversos tamanhos.

Rochas sedimentares

As rochas sedimentares são formadas por matéria orgânica e sedimentos que são partículas originadas pela erosão de qualquer tipo de rocha, que se depositam em regiões mais baixas, onde vão se acumulando e se compactando.As rochas sedimentares são formadas por camadas.

Rochas metamórficas

As rochas metamórficas formam-se apartir da transformação de outras rochas, por isso podem ter cristais ou sedimentos.Elas são coloridas e têm impurezas.


Utilização das rochas


As rochas são usadas na fabricação da maioria dos produtos hoje existentes, por isso, utilizamos as rochas diarimente, quase o tempo todo.Alguns tipos de produtos usados hoje em dia, produzidos por rochas: paredes, fundações de sua casa, pilares, vigas, caixas-d'água, pisos, bancadas, calçadas entre outras coisas...Alguns tipos de rochas magmáticas são o basalto e o granito.O granito é usado para revestir ruas e calçadas, ele pode ser utilizado também para revestimento de paredes e assoalhos ou para fazer lavatórios.

O basalto é muitas vezes utilizado em calçadas.

Alguns tipos de rochas sedimentares são o calcário e a gipsita.O calcário pode ser usado para fazer paredes, fundações de casas, pilares, vigas, e caixas d'água.A gipsita é usada para fazer gesos, tanto para uso médico quanto para o gesso usado nos tetos das casas.

Alguns tipos de rochas metamórficas são a ardósia e o mármore.A ardósia é usada para revestir pisos, escadas, fachadas e até como substituta das telhas comuns.

O mármore é usado para revestir paredes, tetos e assoalhos ou para fazer lavatórios e pias de banheiro e cozinha.






segunda-feira, 3 de setembro de 2007

O solo e a erosão

Importância do solo




O solo é um recurso finito, ou seja limitado e não renovável, pela sua degradação potencialmente rápida.Os processos de degradação do solo constituem em um grave problema a nível mundial, com consequências ambientais, socias e econômicas significativas.Sem o solo, sem produção alimentar, sem VIDA.







Tipos de solo





Podemos classificar os solos de acordo com o tamanho de suas partículas, pois essa característica nos indica a retenção de água (que indica a permeabilidade do solo) e a circulação do ar do solo.Existem então diversos tipos de solo como: arenoso, calcário, humífero, argiloso e misto.O solo arenoso é composto de partículas grandes, que são visíveis a olho nu e deixam grandes espaços entre si, facilitando a circulação de água e ar.O solo arenoso é um solo perméavel, não retêm água, portanto seco, indicando que o solo é ruim para a agricultura.Também é chamado de neossolo.
O solo calcário é um solo que foi formado a partir de carcaças de animais, que se desgastaram com o passar do tempo.O solo calcário também é formado por partículas grandes, e por não reter água é um solo seco e permeável.
O solo humífero é um solo formado principalmente por matéria orgânica em decomposição, o que indica que existem seres vivos nesse solo.O solo humífero, é úmido, retêm água, e tem muito oxigênio.É um solo permeável, e têm partículas grandes.É um solo excelente para a agricultura.
O solo argiloso é um solo de partículas muito pequenas, portanto, retêm muita água, é um solo impermeável, um solo encharcado, um solo ruim para a agricultura e para a circulação de ar do solo, que será pouca.
O solo misto é uma mistura de todos os solos, portanto têm partículas de diversos tamanhos, não é nem permeável, nem impermeável.É um solo muito fértil, o melhor solo, para a agricultura.Pode ser chamado de terra vermelha.







Solo arenoso










Solo e a agricultura





Com o crescimento acelerado da população mundial, a produção de alimentos torna-se cada vez maior.Então para uma boa colheita, temos que ser cuidados no preparo e na preservação do solo, pois as mesmas não dependem apenas da qualidade do solo.Para a boa utilização do solo, que pode resultar em um aumento de produção agrícola, temos que nos utilizar de algumas técnicas entre elas a aração, a irrigação e a adubação.



O primeiro passo para o agricultur é escolher o tipo de solo, preparando-o para o cultivo.Ele faz então, a aração, que remexe a camada superficial do solo, a camada compactada.Isso torna o solo fofo, permeável, com bom arejamento, portanto mais adequado para a germinação das sementes e crescimento das raízes.Depois o agricultor irriga o solo, tornando-o mais úmido momentaneamente.Um processo que têm que ser feito todos os dias.Logo ele aduba o solo.Os adubos são sais minerais que enriquecem o solo,e o deixa mais fértil.Existem adubos químicos e orgânicos.


Então para um boa produção agrícula devemos a aração, a irrigação, e a adubação, pois o solo bom para o plantio deve ser profundo, úmido, rico em matéria orgânica (húmus) e pouco ácido, pois uma grande taxa de substâncias ácidas prejudica as plantas.








Plantação







Erosão do solo



Erosão significa desgaste, portanto, a erosão do solo é um processo relacionado com o desgaste, com a destruição.





Causas



As causas da erosão do solo são vários agentes naturais, principalmente pela ação intensa da água e do vento, que atuando por milhões de anos sobre rochas e solos, vão as-desgastando lentamente, reduzindo-as a partículas, grãos, que podem ser arrastados.Entre esse agentes podemos citar as fortes correntes de água nos rios, e as enxurradas em montanhas; o batimento das ondas em costões; a ação dos ventos(erosão éolica); o atrito causado pelo deslocamento de pesadas geleiras sobre rochas; as bruscas váriações de temperatura.


Também são causadores da erosão do solo, vegetais, animais e microorganismos que alteram a estrutura das rochas e dos solos, por meio de perfurações, fragmentação, desgaste e ação de substâncias coesivas.O homem também é um grande agente de erosão do solo, por esgotar e perder a cobertura vegetal do solo.





Medidas de prevenção




Algumas medidas de prevenção que podem ser tomadas a respeito da erosão do solo são com a preservação da matéria orgânica, da cobertura vegetal; a construção de tubulações e canaletas para o escoamento das águas das chuvas; o plantio em degraus e terraços, em curvas de nível; a adubação adequada, para manter a sua fertilidade; a sua irrigação regular.






Solo que sofreu erosão




quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A Origem da Terra






Existem vários explicações para o surgimento da Terra.A hipótese mais aceita atualmente é a hipótese que afirma que a Terra teve as mesmas origens dos outros planetas do Sistema Solar, e que ela se originou através de um redemoinho de força gravitacional que atraiu, e portanto continha diversos materiais já existentes no espaço cósmico.Tais materiais eram constituídos por partículas como poeira cósmica e gás.Muitos elementos químicos entraram nessa composição.





Aos poucos, a Terra foi se evoluindo até se tornar: uma grande esfera gasosa girando em torno de si mesma e ao redor de uma outra gigantesca esfera, de tamanho absurdamente maior - o futuro Sol.
Após milhões de anos,a matéria que futuramente constituiria a Terra concentrou-se em forma de esfera. As matérias mais pesadas, ou seja, mais densas, se agruparam e formaram um núcleo.Ao redor do mesmo, as matérias menos densas formaram o manto, que é como uma mistura pastosa de rochas, denominadas magma.Com o passar do tempo, na parte mais superficial do magma, ou seja, na superfície da Terra formou-se a crosta terrestre.





A Terra não nasceu pronta.Surgiu por meio de transformações e evoluções...Até se tornar aquela que nos conhecemos hoje.





Formação da crosta terrestre





Milhões de anos após a criação da Terra uma camada fina do magma, sua camada mais superficial, se solidificou pelo resfriamento do planeta.Por baixo dessa camada teríamos matérias extremamente ardentes, ou seja, incandescentes.Essa camada mais interna e ardente aos poucos começou a por pressão na camada mais superficial do magma, a superfície terrestre, que tornou a se quebrar em pedaços ou placas.Entre as mesmas haviam algumas falhas e aberturas, os vulcões por sua vez jorravam nuvens de gases e muita quantidade de lava, que é o nome dado ao magma, quando saí por essas aberturas e chega a superfície terrestre.Naquele local, a lava, agrupava-se com enormes nuvens de poeira e gazes.Ao sair do interior da Terra, a lava começa a esfriar e aos poucos foi se transformando em grosas camadas de rochas, a futura crosta terrestre. A crosta terrestre é uma das camadas da Terra, a camada mais superficial.





Formação da atmosfera





As nuvens de gases produzidas pelos vulcões do jovem planeta Terra e pelo aquecimento das rochas terrestres, aos poucos foram se acumulando ao redor do planeta Terra até formar uma grossa camada que se tornou a nossa atmosfera primitiva que era diferente da qual nós nos utilizamos hoje, que por exemplo não tinha o gás essencial para a vida: oxigênio.A palavra atmosfera vem do grego atmós que significa gás e sphaira que significa esfera.Foi assim que se formou a primeira atmosfera terrestre.Mas, como o oxigênio se formou?Ele formou-se por atividade dos organismos vivos, certamente através da fotossíntese realizada por algas microscópias que flutuavam nos oceanos.No entanto, no início, o oxigênio era venenoso para os primeiros organismos e só muito depois é que as formas de vida adquiririam as caracteristicas atuais.





Formação da hidrosfera





Da lava saía vapor de água, que se condensava e formava nuvens cada vez maiores e mais pesadas que foram se acumulando na atmosfera primitiva do nosso planeta.Com tanto vapor acumulado ( que quando condensado, nas nuvens se torna água), estrondosas chuvas foram se formando e desabando na superfície terrestre, e aos poucos a superfície terrestre foi esfriando.A crosta terrestre que iniciava sua formação, apresentava regiões altas e baixas (depressões).Nas depressões, situadas nas regiões baixas se formariam futuramente os oceanos e mares.No final dessas chuvas, as depressões da crosta terrestre estavam cobertas de água.Assim, acreditam que se formaram os primeiros oceanos,mares e lagos.Assim deve ter se formado então a hidrosfera (conjunto de águas existentes na Terra.)A palavra hidrosfera vem do grego hydro que possui como significado água.A história da formação da Terra não é tão simples e ainda continua.O nascimento da Terra e tudo que há nela, deve provavelmente ter durado, cerca de um bilhão de anos.





A Terra em sua forma primitiva, no tempo da criação da hidrosfera, atmosfera e crosta terrestre.





Surgimento da vida na Terra





Existem várias explicacões para o surgimento da vida na Terra.Uma hipótese é que esse fenômeno terá tido origem no mar, sob condições totalmente diferentes das que existem hoje.Ou, a vida na Terra pode ter surgido a partir do espaço.Microrganismos primitivos poderiam ter vindo de outros lugares do Universo, por meio de asteróides, que na Terra teriam encontrado as condições ideais para sobreviver.Esse é o conceito de panspermia(vida em todo o cosmo).Mas esta teoria quase não é mais usada atualmente.Outra teoria, é que a vida pode perfeitamente ter surgido na Terra, não no mar, mais em pequenas poças, nas rochas ou no barro, dessa forma, a água substancia essencial para a vida, estaria presente na quantidade ideal, sem diluir os nutrientes ideais para o surgimento dos primeiros seres vivos.Experiências laboratoriais têm tentado reconstituir o que se terá passado nos mares naquele tempo. A atmosfera da Terra primitiva seria principalmente formada por hidrogênio, azoto e vapor de água. Estes gases, submetendo-se à ação de várias fontes de energia, terão sido "cozinhados", reagindo entre si, formando os primeiros compostos orgânicos, que eram moléculas muito simples. Os compostos formados na atmosfera primitiva transferiram-se depois para os oceanos, ou poças que ficaram carregados de substâncias minerais e orgânicas, transformando-se numa "sopa primitiva", muito nutritiva. Estas substâncias continuaram a reagir entre si, conduzindo à formação de substâncias mais complexas, incluindo aminoácidos, que são fundamentais à formação da vida. Estas moléculas constituiram, depois, unidades individualizadas do meio e com as condições ambientais apropriadas surgiram as primeiras células, ou seja, a Vida. Elas eram muito simples, semelhantes a bactérias. É claro que das substâncias orgânicas até ao aparecimento do primeiro organismo vivo, muitas reações químicas tiveram de ocorrer, mas elas ainda não estão completamente compreendidas.





Alunas: Paula Dalastra
Bruna Moraes Farias Dantas- 6° ano E

domingo, 3 de junho de 2007

Cadeia e teia alimentar

Cadeia Alimentar


A cadeia alimentar é uma sequência de seres vivos onde um serve de alimento ao outro.
Dentro da cadeia alimentar ocorre a transferência de energia e nutrientes que segue a seguinte ordem: produtores (plantas), consumidores (animais herbívoros ou carnívoros) e decompositores (fungos e bactérias).
No que diz a respeito aos nutrientes, a transferência é possibilitada pelos decompositores que transformam a matéria orgânica em compostos mais simples.Este transporte é finalizado quando eles retornam aos produtores.A energia, é utilizada por todos os seres que se inserem na cadeia alimentar para sustentar suas funções, não sendo reaproveitável.Esse processo é conhecido como fluxo de energia.
O primeiro nível da cadeia alimentar é formado por seres autotróficos (produtores) que produzem a matéria orgânica a partir de substâncias minerais e transformam a energia luminosa em energia química.Fazem parte deste primeiro nível as plantas verdes, as cianofíceas e algumas bactérias que, devido à presença de clorofila (pigmento verde) realizam a fotossíntese.
Os demais níveis são formados por seres heterotróficos.Ao contrário do primeiro nível, estes seres não são capazes de produzir sua própria energia, por isso, eles necessitam de substâncias orgânicas produzidas por outros organismos.Fazem parte desse grupo todos os animais (herbívoros e carnívoros) e os decompositores(fungos e bactérias).
Os herbívoros pertencem ao segundo nível da teia alimentar.Estes animais são conhecidos como consumidores primários, pois se alimentam diretamente dos produtores.
Os carnívoros são seres vivos que se alimentam de outros animais.O carnívoro que se alimenta do animal herbívoro, é chamado de consumidor secundário.
Os decompositores são seres que se alimentam de matéria morta e excrementos.Eles possuem uma função muito importante dentro do ecossistema, pois transformam as substâncias orgânicas em substâncias minerais, sendo que as mesmas, servirão novamente de nutrientes para os produtores como as plantas verdes.

Exemplo de cadeia alimentar terrestre: Folhas de uma árvore > gafanhoto > ave > jaguatirica > decompositores


Cadeia alimentar terrestre




Cadeia alimentar marinha

A salinidade, a temperatura e a luminosidade são fatores importantes para a distribuição da vida no ambiente marinho.

As radições solares que chegam até o planeta produzem efeitos de luz e calor sobre os mares.Esses efeitos mudam de acordo com a profundidade: quanto mais profundas forem as regiões do mar, menos luz e calor elas recebem.Por causa disso, surgem regiões muito diferentes, que tornam possível a existência de uma grande variedade de seres vivos.Podemos assim observar três regiões distintas: eufótica, disfótica e afótica.


A região eufótica é uma região de grande luminosidade, que vai até aproximadamente 80 metros de profundidade.Aí a luz penetra com grande intensidade, possibilitando um ambiente favorável à vida de organismos fotossintetizantes, como algas, e muitos animais que se alimentam delas.
A região disfótica é uma região em que a luz tem dificuldade em penetrar, tornando-se difusa.Esta região vai até cerca de 200 metros de profundidade e também abriga organismos fotossintetizantes, por mais que em proporção menor que a zona eufótica.A região afótica é uma região totalmente escura, que vai além dos 200 metros de profundidade.Aí não é possível a existência de animais herbívoros.

Dependendo do modo como se locomovem, os seres vivos marinhos são classificados em três grupos distintos: plâncton, nécton e bentos.


O plâncton representa o conjunto de todos os seres vivos flutuantes que são levados pelas correntezas marinhas.Eles não possuem órgãos de locomoção e, quando os têm, são rudimentares.Existem duas categorias de seres planctônicos: o fitoplâncton e o zooplâncton.


O fitoplâncton é constituido pelos produtores, ou seja, os seres autotróficos, que desempenham um grande papel nas cadeias alimentares marinhas.As algas são os principais representantes dessa categoria.


O zooplâncton é constituído por organismos heterotróficos, como microcrustáceos, larvas de peixes, protozoários, insetos, pequenos anelídeos e até caravelas!


O nécton compreende o conjunto dos seres que nadam livremente, deslocando-se por atividade própria, vencendo a correnteza.O nécton abrange peixes (tubarões, robalos, tainhas, sardinhas, etc.), répteis, como a tartaruga, e inúmeros mamíferos (baleia, focas, golfinhos, etc.), entre outros animais.


Os bentos são o conjunto de seres que vivem fixos ou se arrastam no fundo do mar.Enfim, são os seres que pouco se afastam do fundo.Muitas algas, esponjas, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar são exemplos de representantes de seres bentônicos.


Toda a via no mar depende da atividade fotossintetizante dos seres autotróficos, princopalmente das do fitoplâncton.As algas, portanto, representam o primeiro nível trófico de praticamente todas as cadeias alimentares marinhas.


Na região iluminada vivem animais herbívoros e carnívoros, além de alguns detritívoros, isto é, que se nutrem de detritos orgânicos formados por restos de organismos mortos.As cadeias alimentares marinhas são muito diversificadas e podem começar com seres autotróficos muito pequenos, como as algas unicelulares, e terminar com animais de grande porte, como tubarões e baleias.
Na região escura não existem seres fotossintetizantes e animais harbívoros.Os peixes abissais, por exemplo, que vivem em grandes profundidades, são detritívoros ou carnívoros e têm adaptações especiais para a vida nesse ambiente.

Exemplo de cadeia alimentar marinha: algas>caramujos>peixes>carnívoros>aves aquáticas>decompositores


Cadeia alimentar marinha


Teia alimentar

Sabemos como os animais e plantas podem fazer parte de uma cadeia alimentar.Porém, tais seres vivos não participam necessariamente de apenas uma cadeia, podendo pertencer, ao mesmo tempo, a mais de uma.Aliás, essa é a situação mais verificada.Mais ainda, esses animais pertencem a cadeias alimentares diversas, e se posicionam em diferentes níveis tróficos.


Com esses comentários, podemos definir teia alimentar como uma reunião de cadeias alimentares.Ou, de outro modo, teia alimentar é o fluxo de matéria e energia que passa, num ecossistema, dos produtores aos consumidores por numerosos caminhos opcionais que se cruzam (ou seja, várias cadeias que se interligam).A teia alimentar representa o máximo de relações entre os componentes de uma comunidade.Cadeia alimentar não mostra quão são complexas as relações tróficas em um ecossistema.Para isso utiliza-se o conceito de teia alimentar, o qual representa uma verdadeira situação encontrada em um ecossistema, ou seja, várias cadeias interligadas ocorrendo ao mesmo tempo.

Consideremos uma lagoa.Podemos observar nela uma cadeia alimentar, que seria:


Plantas aquáticas --> caramujos --> peixes carnívoros --> aves da margem

Essa é uma cadeia simples, que não mostra a realidade dessa lagoa.Poderemos observar que as mesmas plantas que servem de alimento aos caramujos podem nutrir larvas de insetos e peixes herbívoros.Os peixes carnívoros comem não apenas os caramujos, mas também os peixes herbívoros e pequenos crustáceos.Peixes carnívoros, peixes herbívoros e rãs são comidos pelas aves da margem.


Como dissemos acima, alguns seres vivos, dependendo do que ingerem, podem ser considerados consumidores de vários níveis ao mesmo tempo.As aves da margem, por exemplo, ao se alimentarem de peixes herbívoros, são consumidores de segunda ordem; quando se alimentam de rãs, são considerados consumidores de terceira ordem.Assim, ocupam ao mesmo tempo, dois níveis tróficos.Os decompositores (fungos e bactérias) podem ser considerados consumidores de várias ordens, de acordo com a origem do resto que eles degradam.Para participarmos de uma teia alimentar temos que estar inseridos em um ecossistema. Teia alimentar terrestre










Teia alimentar marinha




Alunas: Paula Dalastra
Bruna Moraes Farias Dantas - 6°ano E